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Um hospital com rosto humano
Patriarca de Lisboa celebrou Missa pelos 50 anos do Hospital Pulido Valente e enaltece o serviço “com dedicação e abnegação” prestado à cidade e ao país.
Por João Naia
Publicado em 27/05/2025 13:04 • Atualizado 27/05/2025 13:08
Sociedade
D. Rui Valério destaca papel do hospital na construção de uma “civilização de rosto humano”, unindo ciência e sentimento ao serviço dos doentes. (Foto - Diogo Paiva Brandão/Patriarcado de Lisboa)

O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, presidiu ontem, segunda-feira, à celebração da Eucaristia no Hospital Pulido Valente, assinalando os 50 anos da instituição com palavras de gratidão e reconhecimento pelo papel que o hospital tem desempenhado na cidade e no país.

Na homilia, proferida na capela da unidade hospitalar perante profissionais de saúde, voluntários e dirigentes, D. Rui Valério enalteceu o espírito de serviço do hospital, considerando-o “uma bênção de Deus no mundo” e sublinhando que, ao longo de cinco décadas, a instituição tem sido sinónimo de “dedicação, entrega e abnegação”.

“A palavra que sintetiza estes 50 anos de história é servir”, afirmou o Patriarca. “Servir com entrega, com dedicação e com abnegação. É um dia de parabéns, é um dia de dizer obrigado aos profissionais, aos voluntários, mas também aos utentes e a todos aqueles que o visitam.”

D. Rui Valério evocou a figura de Jesus e a forma como, nos Evangelhos, este acolhia e curava os doentes, resgatando a sua dignidade num tempo em que a doença era associada ao pecado e à exclusão.

“Jesus estabeleceu uma diferença substancial. Com a urgência de curar, devolvia dignidade à pessoa. É isso que este hospital faz: restitui saúde, mas também uma outra grandeza – a dignidade da pessoa enquanto pessoa”, sublinhou.

Referindo-se ao Pulido Valente como “uma comunidade de comunidades”, o Patriarca destacou o papel da instituição na promoção do bem-estar físico, espiritual e afetivo, assente numa cultura de compaixão e humanidade. “Os profissionais de saúde não são robots. Vivem a ciência de mãos dadas com os sentimentos”, disse, sublinhando a importância da compaixão como partilha da dor do outro.

A Missa foi concelebrada pelos capelães do hospital, padres Fernando Sampaio, Natanael Mykola Harasym e Manuel Fernando Soares, e culminou numa mensagem de profundo agradecimento: “Lisboa sente-se orgulhosa e reconhecida por vós, por esta instituição”, declarou D. Rui Valério.

 

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