O novo ano lectivo 2025/2026 arrancou esta semana nas escolas católicas, marcado por entusiasmo e optimismo, mas também por desafios que continuam a preocupar responsáveis e professores.
“Será um ano, como todos os anos, com grandes desafios, mas também com uma grande alegria e uma grande expectativa positiva”, afirmou à Agência Ecclesia António Cordeiro, coordenador da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) no Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC).
O docente destacou o papel dos manuais escolares e dos recursos digitais disponíveis, que considera fundamentais “ao serviço da educação integral dos alunos”. Sublinhou ainda a aposta na formação de professores de EMRC, através da Universidade Católica, para responder à falta de docentes.
Já o presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), Fernando Magalhães, destacou o regresso às aulas como “um reencontro em grande alegria”, mas reconheceu dificuldades acrescidas no recrutamento e na retenção de professores.
“É difícil encontrar professores, ainda mais professores católicos. Isso obriga as Escolas Católicas a reinventarem-se na forma como atraem e asseguram a retenção do talento que lhes chega”, observou, acrescentando que os vínculos cada vez mais curtos dos jovens docentes à profissão educativa exigem novas estratégias de valorização e acompanhamento.
O ano letivo 2025/2026 está a iniciar-se entre ontem, quinta-feira, e segunda-feira, dia 15, em todo o país.